quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Outros amores para as mesmas paixões
Os velhos livros para explicar os mesmos problemas
As estéticas corporais para viver o inivivenciável
As objetividades estereotipadas para dizer o inexplicável
Os pronomes para não ti revelar
Sem saber se é você quem quero dizer.
Algumas lembranças não tem memórias vivenciadas...

domingo, 25 de novembro de 2012

E quando de repente, um olá já não é mais um encontrar-se
mas sim, uma melodia formidável do aproximar-se
Distante por centenas de desconhecimentos
Mas unidos por uma existência.

Algo em comum faz-se daquele momento eterno
Por mais comum que seja
O vivenciar desse instante
Povoa meu ser com sua angelicalidade.

domingo, 18 de novembro de 2012

A não Vivência da Vida

O ser humano vive um lançar-se ao nada, vive um futuro que nunca chega e que o aprisiona num presente desprovido de sentido. Mergulhado em seu projeto de vida esquece de ser-no-presente algo que lhe dê satisfação de existência. Se inunda de prazeres hedonistas que capturam sua existência em sensações efêmeras, nas quais, o próprio indivíduo não consegue potencializar tal prazer a ponto de vivenciá-lo plenamente. Lançado no futuro, tudo que é vivido no presente é sempre algo inferior ao que se poderá ser vivenciado num futuro; ou ainda, em outros casos, que foi melhor vivido num passado distante. O indivíduo nega sua própria existência ao vivenciar um futuro que é sempre melhor e jamais poderá ser vivenciado. Assim, a vivência do cotidiano é negada em nome de tudo aquilo que não é, que já foi e que será. O ser que jamais será completo, nem se quer consegue ser totalização, vive a totalidade que habita um futuro próximo distante.

sábado, 17 de novembro de 2012

Condição Humana

"Não é sabe-se lá qual retraimento que nos descobrimos: é na estrada, na cidade, no meio da multidão, coisa entre as coisas, homem entre os homens" (SARTRE).